domingo, 23 de dezembro de 2012

27 - E, quem sabe, a vida é da vida a razão


A vida é bela e cheia de desafios, mas é preciso saber viver



A verdade é simples.
Quem procura enganar,  usa palavras complexas e impressionantes. Quem fala a verdade não precisa disso.

A letra dessa música, na sua simplicidade, contém muito mais verdade do que toda a imensa bibliografia dos filósofos metafísicos.


Vida

Ricardo Engels Garay 
e Carlos Ludwig,

Vida é chuva, é sol
Uma fila, um olá
Um retrato, um farol
Que será que será
Vida é um filho que cresce
Uma estrada, um caminho
É um pouco de tudo
É um beijo, um carinho

É um sino tocando, uma fêmea no cio
É alguém se chegando
É o que ninguém viu
É discurso, é promessa
É um mar, é um rio
Vida é a revolução, é deixar como está
É uma velha canção, Deus nos deu, Deus dará
Vida é a solidão, é a turma do bar
É partir sem razão, é voltar por voltar
Vida é palco é platéia, é cadeira vazia
É rotina, odisséia, é sair de uma fria
É um sonho tão bom, é a briga no altar
Vida!!! É um grito de gol
É um banho de mar
É inverno e verão
Vida!!! É mentira, é verdade
E quem sabe a vida é da vida razão.

O letrista dessa canção, sugere que é vã a imensa discussão já realizada pela humanidade na busca da razão da vida (da existência humana). 
E, quem sabe, a razão da vida é simplesmente a vida.
Ou seja, não inventem mentiras para justificar e explicar a vida. A vida é isso que está aí, que todos vemos e sentimos.  A ciência tem muito a nos dizer sobre a origem da vida (e nos diz o que sabe, com simplicidade). Mas os cientistas reconhecem que o que sabem é muito menos do que o que não sabem. E não ficam tristes por isso. Para eles, isto significa apenas que existe muito trabalho pela frente. O cientista reconhece a sua ignorância sem traumas. São gente boa. Temos que ter um pouco mais de  cuidado com as pessoas que dizem saber tudo. Gente que, por exemplo, conta em detalhes como o mundo começou e quando vai terminar.  Mas não nos explicam direito como foi que obtiveram tais informações.
O cientista, quando transmite aos seus colegas o resultado de muitos anos de laboriosa pesquisa, os chama de teoria e pede aos demais cientistas que confiram seus cálculos, analisem suas conclusões e critiquem os seus métodos. É assim que procede uma pessoa séria. 





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