sábado, 29 de setembro de 2012

11 - Cético, agnóstico e ateu

Para o cético, não se pode afirmar que Deus existe

Cético  é aquele que considera impossível ter certeza absoluta de qualquer coisa. Para ele tudo é questionável. Para fins práticos, ele pode considerar, por exemplo, que a água ferve a 100º centígrados. Mas pensa que precisamos estar sempre preparados para aceitar a possibilidade de que isso não é absolutamente certo. Pode, amanhã ou depois, alguém descobrir que não é assim e que, diante de uma boa comprovação, termos de aceitar o novo conceito.
Antigamente, acreditava-se que a o Sol girava ao redor da Terra. Isso parecia lógico, pois o Sol nasce num determinado ponto do horizonte e parece fazer um voo pelo céu durante o dia, indo se por num outro ponto do horizonte, desaparece durante a noite e aparece novamente ao raiar do dia.
Quando Galileu anunciou a descoberta de que é a Terra que gira ao redor do Sol, a maioria das pessoas não acreditou. Os céticos se dispuseram a verificar os argumentos de Galileu e, diante das evidências apresentadas, passaram a considerar que a nova teoria era mais aceitável do que a anterior.
Se os céticos guardam sempre a dúvida quanto a fenômenos concretos e palpáveis como esse,  mais ainda duvidam das afirmações inspiradas em metafísica e religião.
O ceticismo inspira a mentalidade a postura dos cientistas, de constante questionamento dos conhecimentos já adquiridos. Eles sempre procuram verificar a veracidade de qualquer afirmação, com o objetivo de a comprovar ou refutar.
Agnóstico é aquele que duvida da existência de Deus. Ele tende a descrer, já que não encontra nenhuma evidência concreta ou lógica que a leve a pensar que Deus existe.
Ateu é quem, além de descrer na existência de Deus, considera que esta crença é maléfica ou inconveniente e tenta convencer outras pessoas da inexistência divina.
O grande filósofo inglês Bertrand Russel considerava-se agnóstico.


10 - Frases finitivas

Porque foi criada a mulher






















Se você levanta a voz ao discutir com outras pessoas, deve se preocupar. Alguma coisa está errada. Com você. Nunca é bom ofender outras pessoas e levantar a voz com elas é sempre uma ofensa. 

Se você acredita que tem razão, é razoável que tente convencer a outra pessoa a aceitar o seu pensamento. Mas você jamais convencerá alguém se fizer com isso de maneira ofensiva.

Convencer alguém usando de argumentos serenos, não é fácil. Levantando a voz, se torna impossível.

Se você discute com alguém de uma forma (agressiva, ofensiva) que não tem a menor possibilidade de resultar em convencimento, por que faz isso? É claro que o seu objetivo não é convencer, mas sim ofender.  Analise o seu comportamento. Procure saber porque sente necessidade de ofender aquela pessoa.

A civilização é conhecimento humano. Isso inclui o conhecimento prático, o conhecimento científico e as criações imaginárias. Tudo isso faz parte da cultura dos povos e da humanidade.

O conhecimento científico diferencia-se do prático (empírico) por ser fruto de pesquisa metódica. As construções mentais que são fruto de imaginação são de dois tipos: aquela na qual o seu criador não pretende que sua criação seja expressão da verdade (ficção) e aquela na qual o criador afirma (acreditando ou não) que o imaginado é a realidade. Chama-se a isso de mitologia ou religião. As ideologias, geralmente, se enquadram nessa última categoria.

Muitas vezes nos revolta ouvir a verdade, pois são só as nossas ilusões que nos dão alento e nos mantêm de pé.

Nada é definitivo; nem mesmo a morte.

O homem mais sábio é aquele que não se deixa enganar pelas suas próprias mentiras.

Deus criou a mulher para o prazer dela mesma.

A razão da nossa existência é comprovar a tese de que tudo no mundo ocorre acidentalmente e sem objetivo algum.

A mulher perfeita é aquela que se comporta exatamente do modo como desejamos  que ela se comporte. Ao encontrá-la, profundamente entediados, passaremos a sonhar com mulheres defeituosas. O mesmo se aplica com relação ao homem ideal, do ponto de vista das mulheres.

Mais vale uma pomba na mão do que uma bomba no ar.

Deixei de acreditar em Deus alguns anos depois daquele em que deixei de acreditar no Papai Noel.

Penso...  Logo desisto.

O homem criou a roda para facilitar o transporte, criou a panela para cozinhar e criou deus para amá-lo e servir (a ele, homem, é claro).

Para ter uma vida tranquila, um homem precisa ter um automóvel com air bag, uma casa coberta pelo seguro e uma mulher feia. (versão atualizada de um antigo e pouco conhecido ditado popular brasileiro: Para ter uma vida tranquila, um homem precisa ter um cavalo manso, uma casa sólida e uma mulher feia). Isso mostra como as necessidades básicas do homem não mudaram muito).

9 - As mentiras que pregamos em nós mesmos

As piores mentiras são aquelas que pregamos em nós mesmos. 
Quando algum desconhecido nos diz alguma coisa sem base, sem fundamento, sem coerência, não acreditamos nele. A não ser, é claro, que sejamos muito ignorantes.
Nós desconfiamos de quem vem com conversa fiada pra sima de nós. Ele pode ter algum interesse em nos enganar. Qualquer pessoa razoavelmente experiente e informada tem capacidade de se prevenir contra as inverdades que tentam lhe aplicar.
Se for um conhecido, sabemos se é ou não pessoa digna ou não de confiança e só acreditamos naquilo que for dito por aqueles que sempre nos falaram a verdade.
O mais difícil é nos prevenir contra as mentiras que aplicamos em nós mesmos. Porque de nós não desconfiamos. 
O mais grave é que, tal como o vírus para o qual não temos resistência, é muito perigoso para a nossa saúde, as mentiras contra as quais não temos desconfiança são as que mais facilmente nos iludem.
Esse seria o caso, por exemplo, da mentira que nos é aplicada por alguém que sempre nos falou a verdade. Mas isso é algo um tanto improvável e, portanto, não é um mal tão danoso.
O pior são as mentiras que nós mesmos nos aplicamos. E isso ocorre muito frequentemente.
O mal pode estar em acreditarmos no inacreditável quando isso atende aos nossos interesses.
Vamos a um exemplo. Uma pessoa recebe de um político, antes da eleição, a promessa de um emprego ou outra vantagem no governo. Em virtude disso, ele passa a acreditar em todas as informações negativas que lhes são passadas a respeito do adversário do seu candidato.
Outro fator que nos leva a acreditar em inverdades são os instintos ou os sentimentos que temos dentro de nós. Se temos, por exemplo, inveja de uma pessoa, nossa tendência será acreditar em todas as mentiras que  nos contarem a respeito dessa pessoa.
Se nos sentimos inferiorizados, temos inclinação para menosprezar e chegamos até a tentar humilhar pessoas  mais fracas do que nós. Esse tipo de comportamento é tão comum que já tem denominações consagradas, tais como bullyng (quando é praticada por crianças e jovens) ou discriminação (quando é praticada por adultos, contra minorias tais como negros, homossexuais, judeus, estrangeiros, imigrantes ou migrantes, como os portuguêses e os nordestinos). Sentindo-se fraca ou insignificante, a pessoa que pratica o bullyng ou a discriminação procura mostrar que é mais forte ou importante que aquelas das quais debocha. Como o sentimento de inveja ou de inferioridade (insegurança) vem de dentro da pessoa, dificilmente ela irá aplicar a valiosa vacina da dúvida e será levada a cometer atos deploráveis de agressão contra outras pessoas.
Movidas por mentiras de toda espécie, as pessoas cometem crimes abomináveis e praticam crueldades lamentáveis. É muito importante desconfiar do que nos dizem ou nos disseram no passado. Devemos duvidar das nossas crenças e, principalmente, evitar que mentiras ou crenças equivocadas nos levem a cometer maldades e atos dos quais poderemos nos arrepender depois.



8 - Sobre borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de nos decepcionarmos é grande. 

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas. 

Temos que nos bastar... nos bastar sempre. E quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. 

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. 

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. 

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! 

                                                                                                                                            Mário Quintana